Rastreio de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs): Saiba antes, cuide sempre
- Dra. Danielle Tavares
- 21 de jan.
- 2 min de leitura
Atualizado: 13 de abr.

ISTs: Mais comuns do que você imagina
As infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) são causadas por bactérias ou vírus e podem ser transmitidas em qualquer tipo de relação sexual. Entre as mais comuns, temos:
Clamídia
Gonorreia
Mycoplasma genitalium
Herpes genital
Verrugas genitais (HPV)
Hepatite B
Sífilis
Tricomoníase
HIV
HTLV
Outros vírus também podem ser transmitidos sexualmente, como a hepatite A e C, além do Zika vírus.
Sem sintoma não significa sem risco
Muitas ISTs são silenciosas. Você pode estar infectado e não saber. É por isso que o rastreio é essencial.
Quem deve fazer o rastreio?
Se você tem vida sexual ativa, o rastreio pode ser um grande aliado. Algumas diretrizes essenciais incluem:
Todo mundo (sim, todo mundo!) deve fazer o teste de HIV pelo menos uma vez na vida.
Mulheres até 25 anos devem testar anualmente para gonorreia e clamídia.
Homens que fazem sexo com homens (HSH): testes anuais para HIV, sífilis, clamídia e gonorreia, além de hepatites A, B e C pelo menos uma vez.
Gestantes devem testar para sífilis, HIV, hepatite B e C, e Zika durante o pré-natal.
Pessoas vivendo com HIV devem ser rastreadas regularmente para hepatites, sífilis, clamídia e gonorreia.
Pessoas transgênro e de gênero diverso: os testes devem considerar anatomia e práticas sexuais.
Se tiver dúvidas, consulte seu médico ou enfermeiro. O rastreio certo pode salvar vidas.
Sintomas? Nem sempre. Mas fique atento
Se notar coceira, ardência, feridas ou corrimento genital, não ignore. Mas lembre-se: a maioria das ISTs não causa sintomas. A única maneira de saber com certeza é fazendo o teste.
Tratamento: a ciência está do seu lado
O tratamento correto pode curar a IST ou impedir que ela evolua para formas graves. Algumas infecções são tratadas com antibióticos, outras com antivirais. O importante é tratar cedo para proteger você e seus parceiros.
Prevenir é melhor do que remediar
Não existe um escudo 100% infalível, mas algumas medidas reduzem (e muito!) o risco:
Preservativo é rei: use camisinha externa (masculina) ou interna (feminina) sempre. Evite preservativos de "materiais naturais" como intestino de ovelha, que não protegem contra ISTs.
Vacinação é proteção: imunize-se contra HPV e hepatites A e B.
Herpes recorrente? O tratamento supressivo pode reduzir crises e transmissão.
Alto risco para HIV? A PrEP pode ser um game-changer para você.
Cuidar da sua saúde sexual é cuidar de você. Teste-se, proteja-se e viva com segurança!
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