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Diário de uma dor: o dia em que uma “simples” coceira virou Herpes zoster

  • Foto do escritor: Dra. Danielle Tavares
    Dra. Danielle Tavares
  • 16 de jul.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 19 de jul.


Achei que fosse alergia. Mas era só o começo de uma dor que não cabia na pele.


Este poderia ser o seu relato, ou de alguém próximo. Hoje você vai conhecer a história de Ana, 62 anos, ativa, cheia de vida, avó de três netos e dona de um sorriso fácil. Até que ele desapareceu — substituído por noites sem sono e um medo que ela não sabia explicar.


Dia 1 – A coceira

“Era uma quinta-feira qualquer. Acordei com uma coceira estranha nas costas, perto da cintura. Achei que fosse o elástico da roupa, uma alergia... Passei pomada. Continuei o dia.”
mulher idosa sentido dor, bolhas de herpes zoster, médico examinando mulher idosa

Muita gente começaria assim. O herpes zoster, quando se manifesta, pode parecer inofensivo no início. Uma coceira, um incômodo localizado.

Mas o vírus, adormecido há décadas nos nervos, começava a despertar.



Dia 3 – A dor que não combinava com a pele

“A coceira virou uma ardência, como se eu tivesse encostado em algo quente. Mas a pele ainda estava lisa. A dor vinha em ondas, como choque.”

Esse tipo de dor, profunda e localizada, é um sinal de alerta. O nervo inflamado está sendo atacado pelo próprio vírus, reativado depois de anos. Para Ana, foi como se o corpo gritasse sem mostrar o motivo.


Dia 5 – As bolhas

“Acordei com umas bolhinhas vermelhas, só de um lado. Achei que fosse picada de inseto. Mas a dor… a dor era algo que eu nunca tinha sentido antes.”

Foi então que ela procurou atendimento. O médico fez o diagnóstico rapidamente: herpes zoster. E explicou que o tratamento precisava começar logo — antivirais, analgésicos, repouso. Quanto antes, melhor.


Dia 10 – Alívio parcial, medo da neuralgia pós herpes zoster

“As bolhas começaram a secar. Mas a dor… não. Doía até o toque da blusa.”

Mesmo com o fim das lesões, o sistema nervoso ainda estava inflamado. E o medo agora era outro: a tal da neuralgia pós-herpética, uma dor que pode persistir por muito tempo, especialmente após os 60 anos.


Ana fez o que muitos não fazem: buscou ajuda no momento certo. Isso fez toda a diferença.


O herpes zoster não é só uma “doença da pele”. Ele afeta nervos, compromete o bem-estar e, se não tratado corretamente, pode deixar marcas que vão além da pele.


👉 No próximo texto, vamos falar sobre essas marcas invisíveis.


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