18 resultados encontrados com uma busca vazia
- Herpes zoster: o que é, por que acontece e quem pode ter?
Você sabia que um vírus da infância pode voltar décadas depois, silencioso... e doloroso? É assim que o herpes zoster , conhecido popularmente como cobreiro , costuma se apresentar: uma lesão na pele acompanhada de dor intensa, muitas vezes em pessoas que nem imaginavam estar em risco. Mas afinal, o que é essa doença? O vírus que dorme — e acorda O herpes zoster é causado pelo mesmo vírus da catapora (varicela), que permanece “adormecido” nos nervos após a infecção inicial. Por anos, ele fica quieto. Mas, com o tempo — especialmente após os 50 anos — o sistema imune pode enfraquecer , e o vírus desperta. Essa reativação gera uma inflamação nos nervos, que provoca dor, formigamento e, em seguida, surgimento de bolhas em apenas um lado do corpo. É como se o vírus seguisse o trajeto de um fio elétrico – o nervo afetado – e deixasse sua marca. Quem pode ter herpes zoster? Muita gente acredita que só quem está “com a imunidade baixa” pode ter herpes zoster. Mas isso não é totalmente verdade. Mesmo pessoas saudáveis e ativas podem desenvolver a doença , especialmente com o passar da idade. Os principais fatores de risco são: Ter mais de 50 anos Estar em tratamento com imunossupressores Ter doenças como diabetes, câncer ou HIV Estresse físico ou emocional intenso Quando é preciso se preocupar? Nem toda dor com coceira é herpes zoster — mas há sinais de alerta : Dor em queimação ou formigamento localizado, antes de qualquer lesão na pele Aparecimento de bolhas em faixa, de um lado só do corpo Dor persistente que não melhora com analgésicos comuns Envolvimento dos olhos ou ouvidos Nesses casos, o diagnóstico precoce faz toda a diferença . O tratamento adequado, iniciado em até 72 horas, pode reduzir a dor, acelerar a recuperação e prevenir complicações, como a neuralgia pós-herpética — uma dor que persiste por meses ou até anos após o fim da infecção. Você já sentiu uma dor estranha que parecia não combinar com a pele ao redor? No próximo texto, você vai conhecer a história de alguém que viveu isso — e como uma simples coceira se transformou em algo muito maior. 👉 Leia agora: “ Diário de uma dor: o dia em que uma ‘simples’ coceira virou Herpes zoster ”
- Diário de uma dor: o dia em que uma “simples” coceira virou Herpes zoster
“Achei que fosse alergia. Mas era só o começo de uma dor que não cabia na pele.” Este poderia ser o seu relato, ou de alguém próximo. Hoje você vai conhecer a história de Ana , 62 anos, ativa, cheia de vida, avó de três netos e dona de um sorriso fácil. Até que ele desapareceu — substituído por noites sem sono e um medo que ela não sabia explicar. Dia 1 – A coceira “Era uma quinta-feira qualquer. Acordei com uma coceira estranha nas costas, perto da cintura. Achei que fosse o elástico da roupa, uma alergia... Passei pomada. Continuei o dia.” Muita gente começaria assim. O herpes zoster, quando se manifesta, pode parecer inofensivo no início. Uma coceira, um incômodo localizado. Mas o vírus, adormecido há décadas nos nervos, começava a despertar. Dia 3 – A dor que não combinava com a pele “A coceira virou uma ardência, como se eu tivesse encostado em algo quente. Mas a pele ainda estava lisa. A dor vinha em ondas, como choque.” Esse tipo de dor, profunda e localizada, é um sinal de alerta. O nervo inflamado está sendo atacado pelo próprio vírus , reativado depois de anos. Para Ana, foi como se o corpo gritasse sem mostrar o motivo. Dia 5 – As bolhas “Acordei com umas bolhinhas vermelhas, só de um lado. Achei que fosse picada de inseto. Mas a dor… a dor era algo que eu nunca tinha sentido antes.” Foi então que ela procurou atendimento. O médico fez o diagnóstico rapidamente: herpes zoster . E explicou que o tratamento precisava começar logo — antivirais, analgésicos, repouso. Quanto antes, melhor. Dia 10 – Alívio parcial, medo da neuralgia pós herpes zoster “As bolhas começaram a secar. Mas a dor… não. Doía até o toque da blusa.” Mesmo com o fim das lesões, o sistema nervoso ainda estava inflamado. E o medo agora era outro: a tal da neuralgia pós-herpética , uma dor que pode persistir por muito tempo, especialmente após os 60 anos. Ana fez o que muitos não fazem: buscou ajuda no momento certo. Isso fez toda a diferença. O herpes zoster não é só uma “doença da pele”. Ele afeta nervos, compromete o bem-estar e, se não tratado corretamente, pode deixar marcas que vão além da pele. 👉 No próximo texto, vamos falar sobre essas marcas invisíveis. Leia: Você não está sozinho: como lidar com a dor crônica da neuralgia pós-herpética
- O dia em que tudo mudou: a história de quem vive com HIV
Era pra ser só mais um exame de rotina. Lucas (nome fictício) tinha ido sozinho, sem dar muita importância. Mas quando o resultado chegou, o mundo pareceu desacelerar. A palavra “positivo” ficou piscando na tela do computador como um alerta de emergência. Nos minutos seguintes, vieram os pensamentos em avalanche: Será que vou adoecer? Posso ter filhos? Vou viver escondido? E agora, quem vai querer estar comigo? Silêncio. Medo. Vergonha. Isolamento. O diagnóstico de HIV ainda carrega uma carga emocional imensa, não pelo vírus em si, mas pelo estigma que ainda o cerca. O que esperar nos primeiros dias Naquela primeira consulta, algo inesperado aconteceu. A infectologista não perguntou “como você pegou”. Ela perguntou: “Como você está?” Ali, Lucas ouviu, talvez pela primeira vez, que HIV não é mais uma sentença de morte. Que com o tratamento certo, sua vida poderia seguir normalmente. Que ele podia trabalhar, amar, viajar, planejar o futuro. Que com a carga viral indetectável, ele não transmitiria o vírus a ninguém . Simples assim: Indetectável = Intransmissível. Viver com HIV: tratamento, vínculo e futuro Começar o tratamento foi um divisor de águas. Os remédios foram bem tolerados. A rotina se adaptou. Mas o que realmente fez diferença foi o vínculo. Ser ouvido, sem julgamentos. Ter um lugar seguro para tirar dúvidas, compartilhar angústias e seguir em frente. Hoje, meses depois, Lucas ainda vive com HIV. Mas o medo que antes o dominava deu lugar à autonomia. Ele aprendeu que o diagnóstico muda algumas coisas, sim. Mas não muda o mais importante: quem ele é, o que sente, e o que ainda pode viver. Você não está sozinho. Descubra no próximo post como cuidar da sua saúde. 🔜 Próximo post da série: Antirretroviral na prática: como funciona o tratamento do HIV?
- Antirretroviral na prática: como funciona o tratamento do HIV?
Receber o diagnóstico de HIV pode parecer o começo de um caminho difícil. Mas o tratamento hoje é simples, eficaz e transforma vidas. O que é TARV? A Terapia Antirretroviral (TARV) é um conjunto de medicamentos que impede o HIV de se multiplicar no corpo. Pense assim: 🔹 O vírus é como uma fábrica que nunca para. 🔹 A TARV entra como um botão de desligar essa produção. Com o tempo, a quantidade de vírus no sangue (a carga viral ) cai até níveis indetectáveis . E quando está indetectável, o HIV não é transmitido sexualmente . 👉 Essa é a base do conceito “Indetectável = Intransmissível” (U=U) uma das maiores revoluções da saúde pública nas últimas décadas. Como é o tratamento do HIV na prática? Hoje, o início do tratamento é rápido e simples : ✅ Em geral, apenas dois comprimidos por dia ✅ Pode começar logo após o diagnóstico ✅ Não precisa esperar todos os exames ficarem prontos Simples, discreto e eficaz. Efeitos colaterais: o que esperar? Os medicamentos atuais são seguros e, na maioria dos casos, bem tolerados. Nos primeiros dias, podem surgir: Náuseas leves Dor de cabeça Alterações no sono Boa notícia: esses efeitos costumam ser passageiros. Se algo persistir, o tratamento pode ser ajustado. Você não precisa passar por isso sozinho(a). Preciso tomar para sempre? Sim, o tratamento é contínuo. Mas pense como quem usa óculos, controla a pressão ou o colesterol. Com a TARV, o HIV se torna uma condição crônica e controlada . Você vive. Trabalha. Faz planos. Ama. E continua sendo você. Posso beber? Posso ter filhos? 🟢 Sim, com moderação. O álcool não é proibido, mas converse com seu médico sobre combinações seguras. 🟢 Sim, é possível ter filhos. Com o tratamento adequado e a carga viral indetectável, o risco de transmissão para o bebê é mínimo. E o acompanhamento? Você fará exames de rotina para monitorar: A carga viral Os linfócitos CD4+ A função do fígado e rins E outros marcadores de saúde geral Esses exames garantem que o tratamento está funcionando e que seu corpo está bem. O HIV não é mais uma sentença. Com a TARV, é possível ter uma vida longa, saudável e com qualidade. 💬 A TARV não te limita. Ela te liberta. 🔜 Próximo post da série: “Contar ou não contar? Como lidar com o diagnóstico de HIV e enfrentar o preconceito” (Spoiler: você não está sozinho e não precisa enfrentar isso sem apoio.)
- Descobri que tenho HIV. E agora?
Respire. Você acabou de receber um diagnóstico de HIV, e talvez o mundo tenha parecido parar por alguns segundos. É normal sentir medo e ter dúvidas. Mas há algo que você precisa saber: Você vai ficar bem. E não está sozinho(a). O que muda agora? Muita coisa. Mas não da forma que você está imaginando. Hoje, o HIV não é mais uma sentença de morte . Com os avanços da medicina, essa é uma condição crônica e controlável . O tratamento é eficaz, acessível e gratuito no SUS. Quando seguido corretamente, permite que você viva com saúde, autonomia e liberdade, como qualquer outra pessoa. E o tratamento, como funciona? A terapia antirretroviral (TARV) é simples. Com dois comprimidos por dia, você pode alcançar carga viral indetectável em poucas semanas. E o que isso significa? Que, além de preservar sua saúde, você não transmite o HIV sexualmente . É o que chamamos de U=U (Indetectável = Intransmissível) . E o futuro, como fica minha vida com HIV? Você vai seguir vivendo. Vai trabalhar, estudar, fazer planos, ter filhos, amar, sentir prazer com segurança e saúde. Sim, haverá momentos difíceis. Mas você pode contar com psicólogos, infectologistas e redes de apoio. Cuidar do HIV hoje é cuidar da sua saúde como um todo: física, emocional e social. O primeiro passo é se vincular rapidamente a um serviço especializado . Quanto antes você começar o tratamento, melhor será sua resposta. O que você precisa saber após o diagnóstico de HIV HIV não é mais sentença de morte Tratamento é seguro, eficaz e gratuito Indetectável = Intransmissível (U=U) Você pode ter uma vida longa e saudável Próximo passo: procurar ajuda médica Se você (ou alguém próximo) recebeu o diagnóstico, marque uma consulta com um infectologista . O início precoce do tratamento faz toda a diferença. 🤝 Você merece um cuidado livre de estigma, com escuta e acolhimento. 👉 Continue lendo para entender como a sua vida pode continuar 🔜 Próximo post da série: O dia em que tudo mudou: a história de alguém que vive com HIV.
- Microbioma urinário e infecções urinárias: como o equilíbrio bacteriano protege sua saúde
Você sabia que o seu trato urinário tem uma comunidade de bactérias que pode te proteger — ou te deixar vulnerável? Esse ecossistema invisível é chamado de microbioma urinário e ele pode ser o grande responsável pelas tão incômodas infecções do trato urinário (ITUs) . 🧬 O que é o microbioma urinário? O microbioma urinário é o conjunto de micro-organismos que habitam o trato urinário, especialmente a bexiga. Ao contrário do que se pensava antigamente, a urina não é estéril — ela carrega um universo bacteriano que, em equilíbrio, atua como um sistema de defesa natural contra infecções . Quando o microbioma está em harmonia, ele protege. Quando está em desequilíbrio, abre as portas para as infecções. ⚖️ O papel do equilíbrio: o yin e yang do trato urinário Assim como no intestino, existe um equilíbrio entre bactérias benéficas (como os Lactobacillus) e micro-organismos oportunistas. Quando essa balança se desequilibra — por exemplo, quando há uma redução das bactérias protetoras ou um crescimento excessivo de uropatógenos — as infecções urinárias podem surgir. Principais fatores que afetam o microbioma urinário: 1. Alterações na microbiota urinária A diminuição de bactérias comensais (as “do bem”) pode deixar o trato urinário mais vulnerável. O aumento de uropatógenos (como E. coli ) favorece o desenvolvimento de ITUs. 2. Desequilíbrio da microbiota intestinal O intestino funciona como um reservatório de bactérias. Um intestino desregulado pode favorecer a migração de patógenos para o trato urinário. 3. Envelhecimento Com o passar dos anos, o microbioma muda naturalmente. O risco de infecção urinária aumenta, especialmente em idosos. 4. Queda nos níveis de estrogênio (em mulheres) O estrogênio favorece a presença de Lactobacillus, que mantêm o pH vaginal ácido e hostil aos patógenos. Na menopausa, essa proteção diminui. 5. Flutuações no número de Lactobacillus São os “guardiões” da saúde urogenital feminina. Sua ausência está associada ao aumento das ITUs. 🔁 ITU de repetição? O problema pode estar no seu microbioma Se você tem infecção urinária de repetição , talvez o foco deva ir além dos antibióticos. O segredo pode estar em restaurar o equilíbrio do seu microbioma . Cuidar da microbiota é uma forma moderna e eficaz de prevenir ITUs. Uma abordagem que vai além do tratamento: é prevenção! 🛡️ Como manter o microbioma urinário saudável? Evite o uso indiscriminado de antibióticos Prefira produtos íntimos com pH equilibrado Reforce a saúde intestinal (o eixo intestino-urogenital é real!) Converse com seu médico sobre o uso de probióticos específicos Avalie reposição hormonal se estiver na menopausa (com orientação médica) ✅ Prevenir ITU é possível — e começa pelo seu microbioma O microbioma urinário é um aliado poderoso na sua saúde urogenital. Compreender e respeitar esse ecossistema pode ser a chave para prevenir infecções urinárias recorrentes, melhorar a qualidade de vida e reduzir o uso desnecessário de antibióticos.
- ISTs: Um Problema Que Não Dá Trégua
As infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) seguem crescendo ao redor do mundo — e os números não mentem. Nos Estados Unidos, entre 2015 e 2019, as taxas de gonorreia, clamídia e sífilis dispararam, enquanto as infecções por herpes tipo 1 e 2 deram uma trégua. Mas não se anime: em 2022, mais de 2,5 milhões de novos casos dessas ISTs foram notificados ao CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças). E não pense que o problema está restrito aos mais jovens. As ISTs também estão crescendo entre os mais velhos, o que reforça a urgência de estratégias de prevenção adaptadas para essa faixa etária. No cenário global, o número total de casos e o impacto das ISTs continuam altos. Na Espanha, por exemplo, de 2016 a 2022, os casos de gonorreia, clamídia e sífilis aumentaram em todas as idades — com destaque para homens mais velhos e mulheres mais jovens . Ou seja: apesar de avanços pontuais, as ISTs seguem desafiando a saúde pública e exigem atenção redobrada. No Brasil, não é diferente No Brasil, as ISTs — especialmente a sífilis — seguem em ascensão. Os números falam por si: casos de sífilis gestacional e congênita dispararam em diversas regiões do país. Um estudo analisando dados de 2018 a 2022 mostrou uma forte ligação entre o aumento de ISTs e o uso da PrEP (profilaxia pré-exposição ao HIV). Isso sugere que, mesmo com avanços na prevenção do HIV, outras ISTs continuam crescendo. E o problema não é novo. Entre 2007 e 2017 , os casos de sífilis aumentaram em todas as regiões do Brasil, com destaque para o Sul. Já entre 2011 e 2020 , a sífilis gestacional teve um salto preocupante, com variações regionais que mostram a desigualdade no combate à doença. O recado é claro: as ISTs, especialmente a sífilis, não deram trégua. O Brasil precisa reforçar medidas preventivas e de controle para barrar esse avanço.
- Livre-se da Candidiase Vulvovaginal Recorrente de Uma Vez Por Todas!
A candidiase vulvovaginal recorrente (CVVR) é aquela visita indesejada que insiste em voltar. Quem já passou por isso sabe: coceira, ardor e desconforto são sintomas que podem transformar o dia a dia em um verdadeiro incômodo. Mas calma! O caminho para o alívio existe. Mitos que não ajudam (e podem piorar!) Desesperada para acabar com os sintomas, muita gente recorre a soluções caseiras como iogurte ou vinagre. Mas a verdade é que esses métodos só trazem um alívio temporário e podem não tratar o problema de verdade. O mesmo vale para produtos vendidos sem receita, como probióticos vaginais e prebióticos . Além de ineficazes quando utilizados de forma inadequada, eles podem até agravar os sintomas. Já os cremes antifúngicos usados em excesso podem causar efeitos colaterais indesejados, como inchaço, irritação e dor crônica na região. E sobre o famoso ácido bórico ? Embora muita gente fale dele, a ciência ainda não encontrou evidências robustas para recomendá-lo. O caminho certo para se livrar da CVVR Se você quer uma solução real, o primeiro passo é ajustar hábitos que podem estar favorecendo a recorrência: Diga adeus às roupas sintéticas e apertadas; Evite sabonetes perfumados e outros irritantes locais; Prefira hidratantes à base de água para a região íntima. Outros fatores como uso de anticoncepcionais hormonais, diabetes não controlada e uso prolongado de antibióticos podem aumentar o risco de recorrência. Se possível, converse com seu médico sobre alternativas. E o tratamento? A ciência tem a resposta! Um estudo com 343 mulheres mostrou que o tratamento médico oral trouxe resultados muito melhores do que o placebo (tratamento sem efeito real, mas que pode fazer a pessoa se sentir melhor porque ela acredita que funciona): Em seis meses, 90,8% das mulheres tratadas estavam sem sintomas, contra apenas 35,9% do grupo placebo; Seis meses após o fim do tratamento, 42,9% das mulheres tratadas continuavam sem sintomas, comparado a 21,9% do grupo placebo; O tempo médio para uma nova crise foi de 10,2 meses para quem recebeu tratamento, contra apenas 4 meses para quem não tratou corretamente. Outro estudo recente mostrou que mulheres que buscaram tratamento médico tiveram um alívio significativo em 84,4% dos casos! E depois do tratamento, acabou? Infelizmente, a CVVR pode ser teimosa. Entre as mulheres que fizeram o tratamento completo, 77% conseguiram finalizá-lo corretamente, mas 61% tiveram pelo menos uma recaída após o fim da terapia. Por isso, em alguns casos, são necessários esquemas de manutenção por meses para evitar novas crises. A candidíase vulvovaginal recorrente é um problema frequente, mas tem solução. Buscar ajuda médica e seguir um tratamento adequado é a melhor forma de controlar e evitar novas crises. Se você sofre com isso, lembre-se: você não está sozinha, e existe um caminho comprovado para o seu alívio!
- Rastreio de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs): Saiba antes, cuide sempre
ISTs: Mais comuns do que você imagina As infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) são causadas por bactérias ou vírus e podem ser transmitidas em qualquer tipo de relação sexual. Entre as mais comuns, temos: Clamídia Gonorreia Mycoplasma genitalium Herpes genital Verrugas genitais (HPV) Hepatite B Sífilis Tricomoníase HIV HTLV Outros vírus também podem ser transmitidos sexualmente, como a hepatite A e C, além do Zika vírus. Sem sintoma não significa sem risco Muitas ISTs são silenciosas. Você pode estar infectado e não saber. É por isso que o rastreio é essencial. Quem deve fazer o rastreio? Se você tem vida sexual ativa, o rastreio pode ser um grande aliado. Algumas diretrizes essenciais incluem: Todo mundo (sim, todo mundo!) deve fazer o teste de HIV pelo menos uma vez na vida. Mulheres até 25 anos devem testar anualmente para gonorreia e clamídia. Homens que fazem sexo com homens (HSH) : testes anuais para HIV, sífilis, clamídia e gonorreia, além de hepatites A, B e C pelo menos uma vez. Gestantes devem testar para sífilis, HIV, hepatite B e C, e Zika durante o pré-natal. Pessoas vivendo com HIV devem ser rastreadas regularmente para hepatites, sífilis, clamídia e gonorreia. Pessoas transgênero e de gênero diverso : os testes devem considerar anatomia e práticas sexuais. Se tiver dúvidas, consulte seu médico ou enfermeiro. O rastreio certo pode salvar vidas. Sintomas? Nem sempre. Mas fique atento Se notar coceira, ardência, feridas ou corrimento genital, não ignore. Mas lembre-se: a maioria das ISTs não causa sintomas. A única maneira de saber com certeza é fazendo o teste. Tratamento: a ciência está do seu lado O tratamento correto pode curar a IST ou impedir que ela evolua para formas graves. Algumas infecções são tratadas com antibióticos, outras com antivirais. O importante é tratar cedo para proteger você e seus parceiros. Prevenir é melhor do que remediar Não existe um escudo 100% infalível, mas algumas medidas reduzem (e muito!) o risco: Preservativo é rei : use camisinha externa (masculina) ou interna (feminina) sempre. Evite preservativos de "materiais naturais" como intestino de ovelha, que não protegem contra ISTs. Vacinação é proteção : imunize-se contra HPV e hepatites A e B. Herpes recorrente? O tratamento supressivo pode reduzir crises e transmissão. Alto risco para HIV? A PrEP pode ser um game-changer para você. Cuidar da sua saúde sexual é cuidar de você. Teste-se, proteja-se e viva com segurança!
- Check-up Pré-nupcial: Cuide do Amor, Cuide da Saúde
Amor e Saúde: Um Casamento Perfeito O início de um relacionamento é um dos momentos mais felizes da vida. Mas, além do romance, a saúde precisa estar em dia. Seja um relacionamento hetero ou homoafetivo, monogâmico ou não, o cuidado com o bem-estar de ambos é essencial. Pequenos Testes, Grandes Benefícios O check-up pré-nupcial é um aliado do casal, ajudando a garantir uma relação saudável e sem surpresas desagradáveis. Eles avaliam a saúde geral e previnem doenças que podem afetar o parceiro(a). Check-up do Coração (e do Corpo!) Antes de dar o próximo passo, confira os exames essenciais: Sorologias para ISTs : Proteja-se e proteja quem você ama. Algumas infecções podem ser silenciosas e só um exame pode garantir que está tudo certo. Testes específicos via PCR ou cultura : Urina, secreção endovaginal ou uretral podem revelar infecções que muitas vezes passam despercebidas. Antes de abandonar a camisinha, consulte um especialista! Cada casal é único! O ideal é conversar com um médico infectologista, que pode indicar exames personalizados levando em conta estilo de vida e histórico de saúde. Afinal, começar uma nova fase da vida com segurança é o primeiro passo para uma relação longa e feliz.
- Como é a dor do herpes zoster? Entenda o que esperar e quando ela passa
A dor causada pelo herpes zoster não é apenas um incômodo passageiro. Ela pode surgir antes mesmo das lesões na pele e continuar muito depois que elas desaparecem. Se você está buscando entender como é a dor do herpes zoster , este texto foi feito para você. Como é a dor do herpes zoster na fase aguda? Na fase inicial, a dor costuma ser descrita como ardente, em pontadas ou como uma sensação de queimação intensa. Algumas pessoas sentem formigamento, hipersensibilidade ao toque ou dor profunda na região afetada. Não é raro confundir com dores musculares ou até problemas de coluna, antes do aparecimento das lesões na pele. Durante esse período, a dor geralmente dura entre 2 a 4 semanas , acompanhando a evolução das lesões cutâneas. Essa é a fase aguda do herpes zoster. Quando a dor do herpes zoster não passa Após a cicatrização da pele, em alguns casos a dor continua. Quando ela persiste por mais de 90 dias , chamamos de neuralgia pós-herpética (NPH). Esse tipo de dor tem origem nos nervos e pode afetar sono, humor e qualidade de vida. Entender como é a dor do herpes zoster nessa fase é importante: trata-se de uma dor crônica, contínua ou em choques, muitas vezes debilitante. Quem tem mais risco de desenvolver NPH? Algumas pessoas têm maior risco de evoluir com dor prolongada, principalmente: Idosos , especialmente acima dos 60 anos Quem teve dor intensa e muitas lesões na fase inicial Pessoas com doenças crônicas , como diabetes ou doenças pulmonares Indivíduos imunossuprimidos Mulheres , pessoas que fumam ou que já tiveram traumas ou cirurgias na área afetada Existe tratamento para a dor do herpes zoster? Sim. E quanto antes começar, melhor. O uso de antivirais nas primeiras 72 horas do quadro pode reduzir a duração e a intensidade da dor, além de diminuir o risco de neuralgia pós-herpética. Nos casos em que a dor se prolonga, existem tratamentos específicos — desde medicamentos para dor neuropática até abordagens integrativas. A dor não precisa ser enfrentada sozinha. A dor do herpes zoster merece atenção Saber como é a dor do herpes zoster ajuda a reconhecer sinais precoces, buscar tratamento e evitar que ela se torne crônica. Embora a maioria das pessoas melhore em semanas, uma parte significativa precisa de cuidado contínuo. Se você sente que a dor está durando mais do que deveria, procure ajuda. Há caminhos para o alívio e para a retomada da qualidade de vida. Falar sobre dor é o primeiro passo para tratá-la. 🩺 Marque uma consulta com infectologista. Descubra se há tratamento indicado para o seu caso e receba um plano individualizado de cuidado.
- Vacina protege o coração: a dose que pode salvar sua vida
Seu coração pode agradecer da forma mais importante: continuando a bater forte. Uma dose. Um gesto. Uma chance real de viver mais. Vacinar-se não é apenas uma escolha médica é uma decisão de futuro. Seu cérebro, seu coração e todo o seu corpo ganham mais tempo, mais saúde e mais proteção. Você não se vacina só contra um vírus. Você se vacina a favor da vida. Vacinar-se é como usar cinto de segurança: Às vezes parece exagero. Até o momento em que salva sua vida. Os possíveis efeitos adversos? Dor local, um pouco de febre, um mal-estar leve. Agora compare isso com um AVC. Com um infarto. Com dias de internação. A balança é clara: os riscos são mínimos. Os benefícios, imensos. Quem deve se vacinar para proteger o coração - Pessoas com doenças cardíacas ou pulmonares - Idosos com mais de 60 anos - Diabéticos, hipertensos, pessoas com insuficiência cardíaca ou fibrilação atrial - Qualquer pessoa com o sistema imune mais frágil Se você está em um desses grupos — ou ama alguém que está — a vacina pode ser o melhor cuidado que se pode oferecer. Cérebro, pulmão, coração: vacinas protegem mais do que você imagina Sabia que a vacina contra herpes-zóster pode reduzir o risco de demência, especialmente em mulheres? Ou que se vacinar contra a gripe ou a COVID-19 pode evitar infartos, AVCs e insuficiências cardíacas? Isso não é teoria. É ciência. E está publicada nas principais revistas médicas do mundo. Estudos mostram: quem se vacina tem menos infarto e AVC O estudo FLUVACS já mostrava lá em 2002: Pacientes que tomaram a vacina da gripe depois de um infarto tiveram menos mortes e menos reincidência de eventos cardíacos. Desde então, vieram outros dados, mais robustos, mais abrangentes — e todos apontam na mesma direção: Vacinas contra gripe, COVID-19 e VSR são escudos invisíveis contra doenças cardiovasculares. Uma simples gripe pode sobrecarregar seu coração O vírus da gripe. O da COVID-19. O VSR. Eles não ficam apenas nos pulmões. Eles inflamam vasos, desregulam o coração, aumentam o risco de eventos graves. Um estudo publicado no JACC revelou: idosos infectados por VSR tiveram infarto, AVC e insuficiência cardíaca — tudo isso durante a mesma internação. Essas doenças podem parecer passageiras, mas deixam cicatrizes profundas no corpo. Vacina protege o coração e o cérebro também A cada nova evidência, um novo motivo para confiar: Vacinar-se contra vírus respiratórios é uma medida silenciosa e eficaz de prevenção cardiovascular. E, como bônus, algumas vacinas ainda trazem proteção neurológica, como a de herpes-zóster, que pode reduzir o risco de demência. Você pensava que vacina era só para evitar gripe? Hora de mudar essa ideia: vacina protege o coração e reduz riscos reais de AVC e infarto. Vacina é autocuidado. É prevenção. É carinho com você e com quem você ama. É um gesto pequeno que pode evitar o irreparável. Converse com seu médico. Atualize seu calendário de vacinação. E lembre-se: quando você cuida de si, está dizendo ao seu corpo — e à sua vida — que ainda há muito para acontecer.